quarta-feira, 21 de março de 2012

Necessidade da rotação das culturas

(Podridão apical e/ou necrose apical: ou seja, isto não é uma doença mas sim falta de cálcio. Isto acontece por causa do pouco espaço na horta, e não haver muita manobra para a rotação das culturas, e assim o solo é desgastado, etc. Mas não só: as regas irregulares também causam isto)

Ora cá estou eu com novas imagens, bonitas e fresquinhas…
Muito sinceramente, nem sei por onde lhe pegar!



A temporada foi tão inconstante no clima, que cedo deu para perceber os dissabores que augurava…
As duas pequenas imagens mostra o que acontecia aos tomates em fase de desenvolvimento, que era rachar e deixar o interior e as sementes à vista. E depois cresciam assim, disformes.
Isto acontece quando se tem quebras muito acentuadas na temperatura, ou seja: estar um dia muito calor e no dia seguinte um frio “quase” invernal…
Como se vê na imagem da direita, eu não “afoguei” os tomateiros com rega. Tenho a certeza que deitei menos água nos tomateiros do que deitei nos de 2010!
As duas imagens pequenas foram tiradas em 16 de Junho. A imagem direita é de 30 de Junho.



Eis um quadro muito elucidativo!
Logo após ter transplantado os tomateiros para a horta, em finais de Abril, coloquei um plástico por cima, para proteger as frágeis plantas das noites frias que se faziam sentir, e da chuva (e até granizo). Esse plástico ficou até aos vinte e poucos de Junho (20?,21?,22?...); retirei-o no início de uma semana que seria muito quente (uma semana com temperaturas acima dos 28 graus Celsius). Pois bem, enquanto o plástico lá esteve, não tive tomates doentes…ou pelo menos a deitar fora.
Explicação: enquanto havia o plástico, o único sintoma que se notava nos tomateiros era que as folhas se enrolavam (imagens de cima). Claro que, aos poucos, deu para perceber que este facto se devia às inconstâncias da temperatura (digo eu…).
As espécies que mais “se enrolavam” eram as de coração (coração de boi, arina russian, orange russian 117); mas houve outras que também “participaram” desta anormalidade…como foi o caso de Negro da Crimeia (imagem direita em cima), e outros que agora não me vem à memória.
Atenção: isto não se passou com todas as espécies!
Ora, uma semana após ter retirado o plástico, houve uma quebra acentuada de temperatura – tanto nas máximas como mínimas -, e como estava-mos praticamente em Julho, julguei que o verão estava aí à porta…e que não havia necessidade de voltar a cobrir os tomateiros, pois já estavam bem grandinhos para suportar “caprichos” meteorológicos…
Pois bem me enganei… Ao iniciar o Julho, já estava “tudo” afectado com a doença. Foi como da noite para o dia…
De cima para baixo, e da esquerda para a direita:
- 28 de Maio
- 22 de Julho
- 18 de Maio
- 19 de Junho



Imagem retirada a 1 de Julho.
A doença surge da escuridão…



Muito importante esta nota: tomates e tomateiros doentes NÃO vão para a compostagem. Ou se enterram num buraco BEM fundo, ou então deita-se no caixote do lixo, dentro de sacos plásticos (como eu faço). Isto é válido para o míldio como para o oídio; e para qualquer hortícola (principalmente cucurbitáceas e solanaceae/ = tomates, pimentos e batatas).
O porquê é simples: estas doenças conseguem sobreviver de um ano para o outro, mesmo com um Inverno rigoroso (e então no meio de compostagem é uma festa…).
Só estou avisar, para que no próximo ano não tenham surpresas desagradáveis, por negligenciar este “pequeno pormenor”…
Ah, é claro…fazer o favor de não deitar a “doença” para o vizinho do lado – não vá ele se lembrar de fazer o mesmo…
Aqui esta é de 5 de Julho.

(Dois Aunt Gertie`s Gold no lixo)


Em certa altura da temporada, os tomates começavam a doença como se vê na imagem pequena de baixo. Dava a sensação que estavam a ficar ressequidos.
O primeiro estado era o da imagem de baixo, o segundo de cima e por fim o da imagem da esquerda.
Atenção: os tomates fotografados no chão foram lá colocados por mim – para dar outra perspectiva de imagem!
Imagens de 30 de Junho e 1 de Julho.



Pode parecer mentira…mas em dois pés desta espécie, ainda não consegui provar um só tomate (e escrevo este texto a 4 de Agosto)!
Haja saúde…
Foi retirada em 19 de Julho (a imagem).



Perspectiva das várias fases da doença.
De cima para baixo, e da esquerda para a direita:
- 16 de Junho
- 21 de Junho
- 26 de Junho
- 17 de Julho
É claro que não se trata do mesmo tomate, pois após retirar as imagens também retirei os tomates para o lixo. Excepção feita ao primeiro tomate da esquerda



Eis como tudo começou: antes de haver tomates doentes, comecei a reparar que as folhas não estavam “no seu estado normal – simplesmente apareciam murchas.
Porquê?...
Isto seria normal se eu tivesse exagerado na rega, o que não foi o caso. Basta olhar as várias imagens do post, onde se consegue ver o solo junto ao pé seco.
Então porquê?!
Tenho a certeza que foi causado pelo que já referi mais acima – quebras acentuadas da temperatura. E com ajuda de uma boa percentagem das minhas asneiras…
Então cá vai mais uma asneira do asno…: Não é que aqui o “JE”, que anda sempre a dizer para não se regar/molhar as folhas, me deu para as sulfatar com adubo foliar ( Nutriquisa – 5-8-10)?????????? E não foi só uma vez; foram pelo menos umas três vezes…!
Estou a ficar estúpido, só pode…
Isto é no que dá a quem “tem mais olhos do que barriga” (forma de dizer que queria ter tomates mais cedo, e mais “avantajados”…).
Toma lá mais uma, asno, para aprenderes…
Vou bater 3 vezes com as “bentas” na parede…a ver se aprendo de uma vez por todas…

Se bem entendi, esta doença das folhas murchas chama-se Verticillium.
(= baixas temperaturas, frio, chuva, nevoeiro, orvalho, REGA FOLIAR…)



Pois as seguintes imagens só mostram vedetas…
O tomate da primeira imagem de cima, do lado esquerdo, chama-se Armenian. Apesar de ter o nome de um pais do Mar Negro, não passa de uma espécie originária dos Estados Unidos (Virgínia Ocidental).
Pois não é que este vagabundo…só deu 3 tomates!!! E retirei-os todos para o lixo com míldio (“#%&”(=$%::…= J). Andei a criar um reles vagabundo…
O Tuxhorn, outra das novidades deste ano, e que são as duas imagens onde se vê 2 tomates, foi uma espécie singular…
Explicação: é uma espécie produtiva/normal, com belos exemplares (o maior tomate deste ano saiu desta espécie, com seiscentas e tais gramas), mas muito sensível à doença.
Nem todos os tomates, do único pé que cultivei, foram atingidos com o míldio. Deu para degustar alguns, e verdade seja dita, gostei muito do paladar desta espécie – parecia uma mistura de “salada tropical”… Será que foi a doença que lhe incutiu tal paladar?...
O tomate da imagem de baixo, na direita, não sei a que espécie pertence…
Três imagens são de 26 de Junho, a do tomate esfacelado é de 21 de Junho.



As próximas duas imagens que se seguem, são representativas do tomate Marianna`s Hawaïan Pineapple.
Um tomateiro que carrega bem de frutos, e bem generosos.
Quanto ao sabor? …pois até eu gostava de saber…
Inacreditável… Tenho dois pés na horta, e ainda não consegui provar um só tomate.
Muito, mas mesmo muito sensível à doença!
Todos os tomates destas duas imagens, e mais ainda, foram para o lixo com o míldio.
Palavra de honra que o que vou dizer é sincero: estava com uma “das esperanças” nesta espécie… Enfim…quanto mais são as esperanças, maiores são as desilusões…



Este enganou-me até ao fim…
A imagem não é muito esclarecedora mas, este tomate da direita, pesava seiscentas e tais gramas (menos algumas gramas que o Tuxhorn), e na altura que estava quase maduro, recebo esta prenda…
Adieu, adieu…


No inicio ainda contava os tomates que iam para o lixo, e quando já ia nos trinta e muitos desisti…
Assim por alto…tenho quase a certeza, que já deitei o dobro do número acima referido!... Hoje, 6 de Agosto, foram mais alguns para o lixo – é uma festa…
Este ano não haverá contas finais, pois não me atrevi a contar e pesar os tomates colhidos…nestas condições.



Agora as espécies mais resistentes, e as menos resistentes.
Se na “categoria” que se segue, a ordem é a decrescente, já nas outras é aleatório.

Tomateiros sem doença – frutos e folhas (e tronco):
- Cherokee Purple
- Dixie Golden Gigante***
- Northern Ligts*@

Tomateiros com tomates sãos, mas com algumas folhas doentes (retiradas):
- Brandywine
- Prune Amarela
- Gelb Dettilwein
- Um suposto Vorlon (mas está longíssimo de ser esta a espécie. Mais uma vez…fui enganado)

Tomateiros com algumas folhas doentes, e com um ou dois (…) tomates para o lixo também afectados:
- T.C. Jones*
- Jóia de Oaxaca*
- Coração de Boi laranja
- Negro da Crimeia**
- Black Cherry
- Burracker`s Favorito
- Andino Cornue encarnado
- Gold Nugget
- Hawaïan Pineapple
- Aunt Gertie`s Gold

Tomateiros altamente sensíveis à doença:
- Marianna`s Hawaïan Pineapple
- Coração de Boi encarnado
- Andino Cornue Jaune (na realidade é laranja)
- Summer Cider Apricot**
- Orange Russian 117**
- “O sarapintado” (que não sei o nome)
- Arina Russian
- Tuxhorn
- Big Zac
- Um suposto Coração de Boi amarelo – mas que NÃO é (pois nem é coração nem amarelo – é laranja)
- Galina
- Armenian

(*) – Cultivei 5 pés de Jóia de Oaxaca e 4 do T.C. Jones.
Nas duas espécies retirei folhas e tomates doentes, mas não em todos os pés! “Assim por alto”, estou-me a lembrar de um pé T:C. Jones e dois Jóia de Oaxaca, que foram infectados com a doença.

(**) – Cultivei dois pés de cada uma destas duas espécies – um pé de cada espécie em cada fileira.
Orange Russian 117:
Como já referi acima, coloquei um pé em cada lado de uma fileira. Para compreender melhor os factos, vou situar as fileiras: Primeira fileira fica do lado da figueira. A segunda fileira fica do lado do  limoeiro.
O pé que semeei na primeira fileira, não teve tomates doentes. Eram saborosos, perfeitinhos (coração) e de bom calibre (conformes à medida da espécie).
Já o pé da segunda fila, que também carregou bem de tomates mas, se não me engano…ainda não retirei nenhum tomate são – foram todos para o lixo doentes.
Acho que tenho que acabar com as segundas fileiras…

Summer Cider Apricot:
“Exactamente” o mesmo facto relatado em cima, ou seja: O tomateiro da primeira fila carregou bem, com tomates de bom calibre e muito saborosos. O que estava no lado do limoeiro, foi dos pés mais infectados com míldio. Além disso, desconfio que não são a mesma espécie (falarei disto, e com imagens, num próximo post)!
Mas este da segunda fileira, ainda deu para degustar dois tomates (que fartura…).

(***) – Não acredito muito…que este tomate pertença à espécie Dixie Golden Gigante!...
Primeiro porque a espécie referida é amarela, e os tomates que este pé produziu eram laranja.
Segundo, só produziu 4 tomates e o pé faz menos de um metro de altura. Cresceu sempre com uma enooooooome preguiça…
Não sei o porquê?...
Uma coisa garanto: nem um “cabelo” tiveram de doença, e eram deliciosos!!!
Por mim até se podem chamar Don Fidalgo Engenhoso…

(*@) - Quinta-feira, 4 de Agosto, choveu ao final do dia. Sexta-feira, 5 de Agosto, esteve um dia aprazível, com sol e calor. Sábado, 6 de Agosto, choveu bem forte de manhã.
Resultado: havia meia dúzia de tomates maduros, que já devia tê-los colhidos na quinta-feira, e com esta chuva, simplesmente…os tomates racharam todos.

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 Doenças de tomateiros:

Míldio – (Mildiou)

 - Verticillium -  (Verticilliose)

Necrose Apical   (Nécrose apicale)

Septoriose - (Septoriose)

Fusariose – (Fusariose )

Alternariose – (Alternariose)

Deixo aqui ESTE LINK, onde se pode ver imagens com as várias doenças dos tomates.
Ao carregar nas imagens expostas, surge um pequeno texto informativo; mas para quem desejar algo mais…basta escrever o nome da doença, que se encontra escrito em latim em todas as imagens, no motor de busca do google!
E mais ESTE para ajudar.


Flores que abortam/caiem:

Porque é que caiem ou abortam, sempre imensas flores de tomates, nestas espécies “ditas antigas”?!
Por vezes acontece num cacho inteiro – então porquê?...
Na minha pesquisa encontrei a seguinte informação (AQUI):
Parece que os tomates também são susceptíveis de ter STRESS… Como os compreendo…
Ora os coitados como estão stressados, desfazem-se das novas flores (quase um instinto de sobrevivência…).
E então o que fez despoletar tal stress?!
- As variações bruscas da temperatura climática, num pequeno espaço de tempo.
- Um choque hídrico: muita água de “rajada” (chuva ou rega), ou um brutal estancamento de rega (mudanças bruscas de rega, ou seja, convêm ter um timing regular).
- A ausência de polinização.
As flores de tomateiros são auto-férteis, mas sempre tem necessidade da “ajuda” do vento. Ora, se no momento que as flores estiverem férteis, houver uma total ausência de vento, a polinização fracassa (e isto é completamente normal numa estufa, se não tiverem vento).

E então, são espinhos ou não são?...

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Colheita de 6 de Agosto
(Foi a maior colheita deste ano. Nas outras vezes que fui à horta colher tomates, nem metade deste eu trouxe uma única só vez)


- Figos
- Pêras
- Uvas (Moscatel de Alexandria)
- Melão Old Time Tennessee
- Meloas Petit Gris de Rennes
- Meloa Doce de Tours (afinal sempre era...)
- Meloa PI 2800
*Tomates:
- Jóia de Oaxaca
- T.C. Jones
- Northern Lights
- Black Cherry
- Coração de Boi laranja
- Negro da Crimeia
- O "suposto" vorlon (que não passa de um coração de boi...)
- Gold Nugget
- Andino Cornue encarnado
- Andino Cornue laranja
- Orange Russian 117
- Arina Russian
- Gelb D.
- Hawaïan Pineapple
- Prune Jaune
- Brandywine
- Summer Cider Apricot (?????????)

Tirando ali uma pêra, e dois tomates Northern Lights, foi tudo para Lisboa...
Ainda vou montar uma banca...



Caro Amigo.

Acho muito interessante o seu blogue. Gosto e sou um interessado da horticultura.
Vi as imagens relacionadas com os tomates atacados pelo míldio e penso que, além do ataque de míldio,  existe uma outra coisa. Penso eu, na minha modesta sabedoria, que alguns tomates apresentam, também, sintomas de carência de cálcio.
Boa noite, e muito obrigado pelo seu blogue
Horticultor de ocasião a 17 de Agosto de 2011 às 00:23

Viva!

Horticultor de Ocasião, agradeço o comentário e a dica (falta de cálcio).
Efectivamente, no artigo que procede este (Resposta aos Comentários), e após a segunda imagem, na resposta que dou ao comentador Alexandre, eu anuncio esse "pormenor" (necrose apical).
A necrose apical não é uma doença, mas sim a ausência de cálcio nos tomateiros (derivado à falta de cálcio no solo). Como dá para perceber, neste momento, o solo da horta tem um PH irregular para as culturas que pratico (Tomates & cucurbitáceas).
Não tenho muita manobra disponível  para a prática da rotação das culturas, visto que o espaço útil cultivável é muito reduzido; assim sendo, em 2012 ou me reinicio (?!) na prática dos enxertos, ou me sujeito à praga das doenças, ou ainda deixo de cultivar a horta 2 a 3 anos... Prefiro a primeira opção!
Saudações,   
António


Boa Noite !!!!

Caro António, obrigado por responder ao meu comentário.
O cálcio não é muito importante quando se pensa na adubação. A sua correcção, quando é necessária, é realizada através da calagem. Contudo, algumas culturas são mais exigentes em cálcio, como é o tomate. Por isso, na cultura do tomate é preciso fazer adubação mineral ou adubação foliar( por exemplo: Complesal, especialmente concebido para combater carências de cálcio, da Bayer). Nisto do cálcio, o António vai resolver o assunto com facilidade. Tenho a certeza.
O problema maior está relacionado com a falta de rotação. Sem rotação, e com o passar dos anos, os problemas vão acontecer: míldio, nemátodos, ( principalmente este último), etc....
Penso que com criatividade vai conseguir arranjar uma solução para realizar a rotação. Há muitas maneiras de matar pulgas. Conheço horticultores, de estufa, em que a prática dos enxertos já não resulta, vão partir para a hidroponia. Claro que, este caso é um caso de horticultura em estufa e, o seu, é uma horticultura ao ar livre. Não sou horticultor biológico, mas penso que a solução para o seu problema, vai passar por adoptar algumas técnicas utilizadas na agricultura biológica.

Saudações,

Um admirador do seu blogue.
Horticultor de ocasião a 20 de Agosto de 2011 às 01:16


Olá, viva!
Ora essa, eu é que lhe agradeço!
Estou muito agradecido pela sua preciosa e bondosa informação!
Confesso que fui muito descarado no meu pedido de ajuda (já que tenho o blog – porque não…); e também não sei se você é engenheiro agrónomo (?), mas também não interessa, o que interessa é que ajudou, pois a informação que partilhou já serviu para “iluminar o caminho” a seguir.
Explicação: lá para Março de 2012 polvilharei a horta com carbonato de cálcio. É caríssimo (4€ o quilo), mas o espaço cultivável não é assim muito, por isso acho que a despesa não será muita…
Também espalharei pela horta sargaço – “estrume” muito utilizado na orla marítima entre Viana do castelo e a Póvoa do Varzim; que por sinal (!) é muito bom em cálcio. Além disso, espalharei o estrume da compostagem (estrume de galinha + cascas dos legumes = húmus) pelo solo da horta, pois até aqui só o fazia no pé de cada hortícola.
Por fim… vou transplantar a figueira em Dezembro (andei a ver sites americanos e é possível…); ganhando no espaço que ocupa mais manobra para a rotação das culturas.
Ah!, além disso, e neste momento…só tenho previsto cultivar 10 a 15 pés de tomates no próximo ano; e meia dúzia de meloas…  
Finalmente…tenho mesmo intenção de fazer enxertos em 2012 (aliás, esta parte é a que mais me tem entusiasmado); farei um artigo no blog sobre enxertos entre Setembro e Outubro. E segundo li, com os enxertos é possível evitar certas doenças**, além de ganhar vigor nas plantas e frutos – **não a 100%, mas já não é mau…
Mais uma vez o meu agradecimento pela informação partilhada.
Bem-haja!
Saudações,
António

Viva Amigo!

Estou a ver que a campanha deste ano foi muito triste, tanto trabalho para tão pouco retorno!
Já eu tirando um tomatinho ou outro foi um ano muito bom, pois não consigo dar vazão a tantos tomates maduros ao mesmo tempo, e quem se consola são os vizinhos, e pena tenho eu não morarmos mais perto pois levava com tomates todos os dias!

Um abraço

Rui Esteves
Rui Esteves a 7 de Agosto de 2011 às 16:29

A coisa vai mesmo má por esses lados...Eu de tomateiros percebo pouco mas a grande maioria deles parecem ter necrose apical, não? Pelo que andei a ler isso deve-se a um regime de regas erratico em que a terra seca muito entre regas...
Eu desisti da rega gota a gota pq não conseguia uma rega decente na horta, mas lá está, os climas em q cultivamos são um bocado diferentes...Não sei...é só uma ideia...Abraço

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